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Entrevista com o atleta Lucas Barros, campeão de Jiu Jitsu

4 de agosto de 2023

A Cyclopay está cada vez mais presente no mundo do esporte, pensando nisso entrevistamos o atleta de Jiu Jitsu, Lucão, que nos contou um pouco mais sobre a rotina de quem escolheu se dedicar ao esporte.

Lucas, pode se apresentar em poucas palavras para nosso blog?

“Lucas Costa Barros, tenho 34 anos, sou de Alagoinhas na Bahia e comecei a treinar aos 15 anos de idade com um primo meu, que eu considero como um irmão mais velho, ele já treinava, era faixa azul. Ele me perguntou se eu queria treinar Jiu Jitsu, aí eu falei que eu queria e ele me deu um kimono e me matriculou na academia, e foi aí que eu comecei a treinar, já tem 19 anos.”

 

Na sua trajetória, é só competição ou você também dá aula?

“Eu mudei para a academia Gracie Barra Alagoinhas e no outro ano peguei faixa azul, aí meu professor me colocou para puxar os treinos e os aquecimentos. Mas eu só me tornei professor mesmo quando me mudei para São Paulo, em 2017, vim para a academia Demian e lá recebi a oportunidade de dar aula.”

 

Como outro esporte de contato em competição, o Jiu jitsu te expõe a lesões. Essas lesões já interromperam a sua carreira?

“Eu já tive algumas lesões, mas graças a Deus eu consegui cuidar de todas com o ortopedista que cuida de mim. As lesões são ruins na hora, mas o Jiu Jitsu ensina que você pode olhar para o lado positivo disso, porque ela te faz refletir e encarar o problema, de certa forma acaba nos fortalecendo.”

Crédito: Ilan Pellenberg

 

Nesta mesma linha de raciocínio, que a gente volta mais forte, como você lida com a derrota?

“A derrota é sempre ruim né? Eu sempre falo que se eu tivesse que parar por derrotas eu já teria parado há muito tempo. Hoje em dia eu lido melhor, antes eu queria mostrar serviço, mas hoje em dia eu encaro a derrota como algo para evoluir e chegar onde eu quero, você acaba olhando para dentro de você e consegue extrair alguma lição valiosa que você vai usar lá na frente e vai te preparar para onde você quer chegar.”

 

Arte marciais são conhecidas por ensinar valores fundamentais. Se tivesse que destacar 2 ou 3, quais seriam aqueles que o Jiu jitsu te ensinou?

“Em primeiro lugar o respeito, o Jiu Jitsu tem uma hierarquia, uma pessoa mais graduada que você vai estar te passando os ensinamentos e isso requer uma postura de respeito. A humildade, você precisa sempre se manter humilde mesmo ganhando ou perdendo, você deve sempre se pôr em uma posição de aprender, quando você deixa de ser humilde você para de aprender. E outro valor importante é a resiliência, eu acredito que você deve saber aguentar a pressão e conseguir se manter confortável no desconforto, seguindo em frente.”

 

Com quantos anos você recomendaria iniciar o jiu jitsu?

“Existem vários casos, pessoas que começam muito cedo, pessoas que começam tarde e conseguem seguir uma carreira. Eu acredito que a melhor idade para começar a treinar é a partir dos 4 anos, mas tem gente também que começa tarde e consegue seguir carreira, mas qualquer pessoa pode começar,independente da idade, se você estiver em uma escola com uma metodologia boa e se estiver focado na sua caminhada você vai conseguir.”

 

Qual característica permite sair na frente na aprendizagem do Jiu Jitsu?

“Tem casos raros de pessoas que não treinam tanto mas conseguem ir bem, o Gabriel (Diretor de TI da Cyclopay, quem acompanha a carreira do Lucas há anos) mesmo é um cara que não treina tanto, mas faz tudo certinho. Eu falo que ele deveria treinar mais, porque tem tanta gente que vem todo dia para treinar e não tem essa coordenação. Então tem gente que tem essa habilidade, mas eu acredito que nada supera a disciplina dos treinos diários e procurar aprender, assim você consegue se desenvolver bem no Jiu Jitsu, eu sou um exemplo disso! Meu maior talento é a perseverança.

 

Vamos voltar a você, especificamente, qual é a sua melhor memória no jiu jitsu até agora?

“Uma que me marcou bastante foi a conquista do São Paulo Open, no ano de 2018. Foi o meu primeiro título da federação brasileira de Jiu Jitsu (FBJJ), fui campeão, fiz três lutas, e estava perdendo na primeira e eu consegui virar a luta. A segunda foi contra um menino que eu já tinha lutado antes e perdido, e nessa eu consegui ganhar. E a terceira luta eu consegui ganhar no final, e isso me marcou bastante porque sempre quis uma medalha de ouro da FBJJ, eu vibrei bastante no final, fiquei extasiado no momento, a felicidade tomou conta de mim.”

 

E qual é seu próximo objetivo? 

“Meu próximo objetivo é lutar o mundial em Las Vegas, será no início de setembro e essa semana eu vou no consulado para poder tirar o visto, essa é minha terceira tentativa, e se tudo der certo, gostaria de fazer uma campanha com o Gabriel e a Cyclopay para poder arrecadar fundos para ir para o mundial.”

 

Para chegar lá, tem a questão do visto, e tem a rotina de treinos, pode contar como é?

“Durante a semana eu me  divido entre treinos e aulas, geralmente eu treino na parte da manhã todos os dias, faço preparação física 3 vezes por semana e de terça e quinta faço um treino um pouco mais leve para estudo. Dou aula todos os dias, às vezes na parte da manhã e às vezes à noite.

E em dia de campeonato faço uma ativação com o meu preparador físico, mas procuro estar com a cabeça boa, sabendo que eu me preparei muito para estar ali. Coloco meu fone de ouvido, meu kimono e vou pra guerra!

Lucão, conte aí, por onde seus fãs podem te acompanhar?

Pelo Instagram: @barroslucascosta

 

Voltamos a falar logo mais, o mundial de Vegas vem aí!

“Muito obrigada pela oportunidade, espero que essa parceria possa dar cada vez mais frutos!”

 

 

 

 


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